Representantes da sociedade civil e dos principais municípios da região da Grande Florianópolis participaram de reunião promovida pela SCPar (SC-Parcerias S/A), do Governo do Estado de Santa Catarina, na sexta-feira, 13 de dezembro. Seu objetivo foi informar e estimular o grupo a participar ativamente do PLAMUS - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis, que começará a ser desenvolvido em janeiro de 2014 por LOGIT, Booz&Co e Machado Meyer. As três empresas fazem parte do consórcio autor da proposta selecionada na chamada pública para realização dos estudos realizada pelo BNDES, responsável pelo apoio técnico financeiro ao projeto.
Entre os participantes estavam Bernardo Meyer, secretário de Planejamento de São José; Elizenia Becker, representando o Floripamanhã e Comdes; Antônio Lima, da Comissão de Mobilidade da OAB; Guilherme Medeiros, da SCPar; Paulo Custódio e Hélio Costa, da Logit; Carlos Eduardo Gondim, da Booz, Flavio Papelbaum e Bruno Reis Malburg, do BNDES; Rejane D. Fernandes, Fernanda Boscaini e Daniely Votto, da EMBARQ Brasil; Werner Kraus e Milton Chaves, da UFSC; Cláudia Di Siervi, da MobFloripa; além de representantes das organizações Floripa Amanhã, Senge, CREA, UFSC e ACE.
O PLAMUS– Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis foi contratado diretamente pelo BNDES, com recursos provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos – FEP, com acompanhamento direto do Governo do Estado de Santa Catarina e dos municípios da Grande Florianópolis. Este estudo técnico apresentarásoluções para os problemas de mobilidade urbana dos 13 municípios da Grande Florianópolis: Anitápolis, Rancho Queimado, São Bonifácio, Angelina, Antônio Carlos, Águas Mornas, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Biguaçu, Governador Celso Ramos, São José, Palhoça e Florianópolis.
"O estudo, que está sendo iniciado em parceria com os municípios, possibilitará a estruturação de um conjunto de ações na região da Grande Florianópolis, com o intuito de aplicar um modelo de desenvolvimento urbano baseado nos mais reconhecidos conceitos de crescimento inteligente, que colocados em prática contribuirão para uma considerável melhoria da qualidade de vida de nossas cidades", explica Guilherme Medeiros, coordenador do PLAMUS pela SCParcerias.
"Queremos estabelecer um modelo de referência em nível nacional, aliando as melhores práticas mundiais ao conhecimento e experiências locais, respeitando as peculiaridades culturais, a preservação ao patrimônio histórico e ambiental, mas potencializando pleno desenvolvimento econômico. Fico muito satisfeito em perceber que muitos dos conceitos com os quais se pretende trabalhar, como,por exemplo, a redução da dependência da mobilidade sobre o automóvel, já são compreendidos e até defendidos por muitas pessoas aqui", destaca Guilherme com entusiasmo.
A participação popular é considerada fundamental no processo, para que as necessidades locais sejam de fato atendidas. “Nossa missão será traçar os caminhos que nos possibilitarão alcançar estes objetivos, tornando-os realidade. Para isso, é fundamental que todo o processo seja transparente e participativo, para que os resultados do estudo sejam compreendidos da forma mais orgânica possível, com a participação dos vários segmentos da sociedade”. O consorcio responsável pelo desenvolvimento do estudo está atento a esse aspecto da participação popular e já incentiva as organizações da sociedade civil a participarem do PLAMUS.
