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PLAMUS inicia a divulgação dos resultados das pesquisas de mobilidade para a Grande Florianópolis


Dados preliminares serão apresentados no Dia Mundial Sem Carro

17/09/2014

Um dos dados revelados pelas pesquisas realizadas ao longo do ano aponta que o tempo médio das viagens realizadas na Grande Florianópolis é de 35 minutos.
Um dos dados revelados pelas pesquisas realizadas ao longo do ano aponta que o tempo médio das viagens realizadas na Grande Florianópolis é de 35 minutos.

As 13 cidades que integram o PLAMUS – Plano de Mobilidade Sustentável da Grande Florianópolis terão uma prévia dos números obtidos, após uma série de levantamentos realizados este ano na região. Os dados serão apresentados durante as comemorações do Dia Mundial Sem Carro, no próximo dia 22 de setembro. Os resultados das pesquisas devem servir de base para o plano integrado de mobilidade que atenderá à recém criada Região Metropolitana de Florianópolis. O Plano está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado de Santa Catarina em conjunto com os municípios, com apoio técnico e financeiro do BNDES.

"A pesquisa de veraneio apontou que 60% dos turistas utilizam somente o carro para se locomover pela região, o que explica parte das dificuldades de circulação na orla no verão. Já nas pesquisas de Origem Destino no período normal, que possibilitam conhecer as características e o volume dos deslocamentos diários da população, foi detectado que o tempo médio das viagens realizadas na Grande Florianópolis é de 35,2 minutos. Entretanto, os usuários de automóvel gastam menos tempo em seus deslocamentos (30,7 minutos em média) do que aqueles que usam o transporte coletivo (média de 43,0 minutos), o que reflete a grande desigualdade a ser enfrentada no planejamento da mobilidade regional”, destaca Maurício Feijó, da LOGIT Engenharia Consultiva, empresa que integra o consórcio responsável pelo PLAMUS.

Esses e outros resultados obtidos até o momento deverão ser apresentados dentro da programação da III Circunferência de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Desde janeiro, o PLAMUS tem realizado diversas oficinas de participação técnica e social, seminários, além das pesquisas domiciliares, de veraneio e origem/destino, para nortear o plano. A população também foi convidada a apresentar suas propostas e apontar os principais gargalos no formulário disponível aqui no site do PLAMUS.

O gerente de projetos da LOGIT e consultor de Processos de Participação Social do PLAMUS, Helio Costa, considera que as etapas do plano servirão de subsídio para os municípios em suas futuras tomadas de decisão. “A metodologia aplicada no PLAMUS tem proporcionado as mais diversas negociações entre atores, considerando a permanente articulação”, salienta.

O consórcio responsável pelo PLAMUS espera ter todos os resultados consolidados até dezembro. De acordo com Carlos Gondim, diretor da Strategy&, outra empresa que integra o consórcio, os apontamentos detalhados permitem não só a reunião das melhores práticas, como também novas projeções de curto, médio e longo prazo. “O trabalho do consórcio inclui estudar e avaliar as soluções para propor algo que resolva os problemas de maneira viável. Estaremos avaliando não só na solução física, como também a viabilização dessas propostas. Quais as soluções e como as viabilizar. Esse é nosso papel”, ressalta Gondim.

Mesmo com as pesquisas domiciliares ainda em fase de conclusão, os principais envolvidos já consideram o PLAMUS uma ferramenta capaz de trazer resultados significativos, pois é uma referência de planejamento integrado a ser seguida pelas demais regiões metropolitanas do Brasil. “No caso do PLAMUS, entramos com 10 milhões de reais obtidos através do Fundo de Estruturação de Projetos, que não exigiu qualquer desembolso ou contrapartida por parte do governo do estado ou dos municípios envolvidos. Queremos que o PLAMUS sirva de modelo para todo o país”, revela Bruno Malburg, gerente da Área de Estruturação de Projetos do BNDES.

A Lei nº 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade Urbana, determina que municípios com mais de 20 mil habitantes devem elaborar, até 2015, seus Planos de Mobilidade. As cidades que não apresentarem seus projetos no prazo determinado ficarão impedidas de receber recursos federais destinados à mobilidade urbana. Os municípios da área de abrangência do projeto consideram utilizar os resultados do PLAMUS para o desenvolvimento de seus Planos de Mobilidade em harmonia com a visão metropolitana.

SERVIÇO

III Circunferência de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis

Reunião do PLAMUS – Plano de Mobilidade Urbana sustentável da Grande Florianópolis

Quando: Segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Horário: Das 18h às 21h

Local: Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina

ENTRADA GRATUITA

Mais informações: www.ritmosdascidades.com.br


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